O frio que gela as ruas que parecem colinas
estreito os prédios que caem por cima da cabeça
o céu. uma espécie de neblina que turva a vista
o adeus. que fez o tempo parar. na eternidade vã
dos dias amontoados de solidão. que se esvaem
como fumo por entre os dedos. o desenho dos teus ombros
intemporais teus lábios presos nos meus
o medo subterrado nos escombros da ilusão
Estas longe, tão longe...ainda sinto o teu olhar
mergulhado no meu desejo. aquele infinito beijo
preso na exactidão de cada pestanajar
ainda sinto a cheiro do teu corpo caido
no meu ventre os instantes tatuados
tal e qual uma serpente que se enrola
a meu lado.um sorriso que não consegue disfarçar
a vontade leviana de o mundo transformar
para que fosse nosso, só nosso, onde podessemos
reinar.que o amor é este egoísmo inconstante
de nos darmos só a um. de pertencermos a nenhum
de sermos sós, no meio de tantos. de ficarmos juntos
contando os minutos, fazendo planos
A neve cobre os telhados, ao longe a lua diluida
em meus cabelos púrpura a chuva cai em forma de
raios de prata...se desfaz em pequenos instantes de nada!!!
estreito os prédios que caem por cima da cabeça
o céu. uma espécie de neblina que turva a vista
o adeus. que fez o tempo parar. na eternidade vã
dos dias amontoados de solidão. que se esvaem
como fumo por entre os dedos. o desenho dos teus ombros
intemporais teus lábios presos nos meus
o medo subterrado nos escombros da ilusão
Estas longe, tão longe...ainda sinto o teu olhar
mergulhado no meu desejo. aquele infinito beijo
preso na exactidão de cada pestanajar
ainda sinto a cheiro do teu corpo caido
no meu ventre os instantes tatuados
tal e qual uma serpente que se enrola
a meu lado.um sorriso que não consegue disfarçar
a vontade leviana de o mundo transformar
para que fosse nosso, só nosso, onde podessemos
reinar.que o amor é este egoísmo inconstante
de nos darmos só a um. de pertencermos a nenhum
de sermos sós, no meio de tantos. de ficarmos juntos
contando os minutos, fazendo planos
A neve cobre os telhados, ao longe a lua diluida
em meus cabelos púrpura a chuva cai em forma de
raios de prata...se desfaz em pequenos instantes de nada!!!
Aquela ilusão que passa diante dos nosso olhos,
ResponderEliminartão perfeita, sentida...
beijinho
Olá, Ruivinha! As únicas palavras que encontro para descrever o teu lindo poema são precisamente tuas. "... estas longe, tão longe...ainda sinto o teu olhar
ResponderEliminarmergulhado no meu desejo. aquele infinito beijo
preso na exactidão de cada pestanejar
ainda sinto a cheiro do teu corpo caído
no meu ventre os instantes tatuados
tal e qual uma serpente que se enrola
a meu lado.um sorriso que não consegue disfarçar
a vontade leviana de o mundo transformar
para que fosse nosso, só nosso, ..."
Muitos beijinhos.
quien no conoce nada, no ama nada.quien no puede hacer nada no comprende nada quein nada comprende nada vale pero quien comprende tambien ama observa ve....
ResponderEliminarGostei dessa noite, da neve... Que boa sensação!
ResponderEliminarA tua narrativa é muito precisa.
ResponderEliminarExemplo:
"aquele infinito beijo
preso na exactidão de cada pestanajar"
Mas também é bela e inteligente.
Beijo.