Azul Fúnebre
Cerro os portões com pavor da bruma
Quero morder os lábios sangrentos
da guilhotina.
Respiro.
Nem os cortes, nem a morfina
só de mim ando perdida.
Olho.
Não posso assumir o que vejo
Todos possuem a vaidade supérflua da vida.
Mas a minha alma pára e sente o cadáver
dessa gente de carne estilizada.
Mas nada me espanta já, nada me afeiçoa
Nem a tristeza dos meus olhos
Vivo em azul fúnebre e morro diluída em dor.
Quero morder os lábios sangrentos
da guilhotina.
Respiro.
Nem os cortes, nem a morfina
só de mim ando perdida.
Olho.
Não posso assumir o que vejo
Todos possuem a vaidade supérflua da vida.
Mas a minha alma pára e sente o cadáver
dessa gente de carne estilizada.
Mas nada me espanta já, nada me afeiçoa
Nem a tristeza dos meus olhos
Vivo em azul fúnebre e morro diluída em dor.
Comentários
Enviar um comentário