Anjo alado
O orgulho de ser quem sou
Emerge das catacumbas do Apocalipse
sou eu quem nada contra a corrente.
Da lama saem os sapos
mas não me alcançam
do alto do voo avisto
aquilo que outrora significou
a minha coroa de louros
trás bom presságio
Afugenta o mau agoiro,
da tua língua de sádico.
Por mais que me tentes afastar
do meu destino.
Agora corro, não caminho
o tempo deixou de existir
na velocidade de ir e chegar
todos querem estar a meu lado.
Mas amor, não me confundas com
um anjo alado...
Sou eu quem conduz
o carro perante a vitória
quem destrói e reluz do alto
quem escreve a sua própria história.
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