Frøya

Sou deleito dos teus olhos amor
meus cabelos de cobre estendidos
por entre as dunas do feitiço
deste céu, suavemente, pigmentado.

As lágrimas que chorei noutras eras
hoje reluzem como âmbar e ouro
por entre as vestes, delicadamente,
de outras quimeras
meus peitos adormecidos
dão conforto a outros pensamentos.

Sou eu quem escolhe os valentes 
quem ama os guerreiros
o campo Fólkvangr não é  lugar
para o teu amor fraco e inconstante 
aqui ergue-se a vitória que sobrevoa 
as colinas do entardecer como um falcão.

Por isso, não me procures mais
sou líder das Valquírias 
apenas dos bravos me ocupo
e a tua alma, sem mim, 
andará perdida, sem rumo.

Amor, debaixo desta constelação 
deito-me e vislumbro esta corrente
que me empurra para sempre...

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