Noites
insónias. noites de afronta e solidão
insónias. pesadas como chumbo
mãos mortas povoando o mundo
e a lua! observa-me
e a lua! esconde
cemitérios de palavras
proferidas pela polpa da tua boca
não imaginas. o sol caí...
fica o livro que nao leste
o filme que não viste
a foto onde não estiveste presente
não imagina. a noite caí...
a falta que me faz
obrigado por um amanhecer diferente feito nas faldas da aurora e cujas insónias se desenham no meu olhar. os sonhos já povoam o meu corpo.
ResponderEliminargravei o teu sorriso
ResponderEliminarolhar feito de promessas
que ainda em mim vagueia
por caminhos e travessas
traçados nos rumos da noite
por entre corpos desnudados
arrepios cravados na pele
erotismos descontrolados