Recantos
Recantos de minha mente,
repositórios de doses viciantes
de lembranças fulminantes
amarfanhado de corpos e suores...
Vejo na sombra do vento
os farrapos poeirentos da tua memória
uma dor singular e ávida de ti
escorre-me por entre mãos atadas...
e a voz inaudível...do teu silêncio
raspa com um canivete
as tábuas do meu caixão...
Neste convento de trevas
apagam-se as velas
que queimaram até ao fim.
os olhos fecham-se em trêmula agonia
por ente a obscuridade
das seivas que se mesclam
no puro prazer de violar.
Tua pele branca. polpa de framboesa
firmamento e lua. estranha beleza
repositórios de doses viciantes
de lembranças fulminantes
amarfanhado de corpos e suores...
Vejo na sombra do vento
os farrapos poeirentos da tua memória
uma dor singular e ávida de ti
escorre-me por entre mãos atadas...
e a voz inaudível...do teu silêncio
raspa com um canivete
as tábuas do meu caixão...
Neste convento de trevas
apagam-se as velas
que queimaram até ao fim.
os olhos fecham-se em trêmula agonia
por ente a obscuridade
das seivas que se mesclam
no puro prazer de violar.
Tua pele branca. polpa de framboesa
firmamento e lua. estranha beleza
repleta de falsos pudores. cada sorriso
preso no espartilho. o teu seio amoroso...
Mas tudo isto é ilusório. pura fabricação
aqui não existem fronteiras
sou ser da noite, em desalinho e aflito
feito apenas para sugar
a medula ossea do teu olhar...
aqui não existem fronteiras
sou ser da noite, em desalinho e aflito
feito apenas para sugar
a medula ossea do teu olhar...
Um poema onde o questionamento é o mote... Muito bonito!
ResponderEliminarBeijos de luz e o meu agradecimento pela sua gentil visita e pelos versos deixados!
Recantos que se fazem poema
ResponderEliminarNa mescla das lembranças
Que auscultam o dilema
De rigores e esperanças,
Forças de grande fonema...
Parabéns pelos versos desenhados... São eles espelho de uma subtileza singela, que nos prende e liberta... Prezo saber que estudas na UMa... Também eu estudo lá... Economia (tinha de rimar com poesia)... Continuarei a visitar o teu Blog...
Natália Bonito
http://www.estradasrepletas.blogspot.com/
Fecham-se as janelas de poente
ResponderEliminarAcenderam-se os luzeiros no céu
A cidade desperta para o arraial
Uma noiva procura o perdido véu
Os acordes da Banda no Coreto
Uma tuba marca o compasso
O clarinete dança na calmaria
O Maestro solta gestos no espaço
Boa semana
Mágico beijo
É lindíssimo.
ResponderEliminarÉ tão bom questionar o mundo e o que ele nos reserva....
Parabéns.
Voltarei.
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
Uma bela escrita descritiva...
ResponderEliminarObrigado pelas suas palavras sob formato de prosa...
Beijinho