Bragança
Saúdo-te, olhos de cristal.
Há 300 anos eras o último rei, e ainda assim, estiveste 19 à minha espera...
Sou o pulso que desperta, o eco que anuncia liberdade
Vejo-te nos sonhos, presente em cada gesto, envolto em mistério
Teu trono de sombras e ouro murmura segredos antigos, e as paredes do tempo reverberam o silêncio
Entre o passado que se despede e o agora que me habita, dançamos na penumbra dos séculos, onde cada suspiro é lembrança e cada silêncio, promessa
Que a memória não se dissolva, que a promessa não se perca
Sou o fogo que mantém acesa a chama da tua Casa, e tu, olhos de cristal és a leve esperança que ainda me habita, de que existe emoção para além da pulsação da poeira da vida
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