Oh! c’est triste!

Amor, avisei-te que voltarias

Não sei como dizer-te, novamente,

somos demasiado iguais para esqueceres!

O pulso latejante que procuras noutros olhos,

soturnos e frágeis, meu amor não o encontrarás


Sabias que a queda era grande

caíste do abismo da prepotência,

Por entre os suspiros do desalento 

a cada grito mudo vejo-te mais longe 

meu Delfim errante deverias saber

que tudo passa na fragilidade das horas

mal dormidas, eras princípio e fim.

 

"Le vent de l’autre nuit a jeté bas l’Amour"

ficou o sonho palpitante e ardente

por entre as sombras do arvoredo

aquele adeus que tarda 

aquele beijo que não cessa no tempo

aquele fugaz "e foram felizes para sempre"



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