A sombra do incerto

A sombra do incerto
um desvario, Vodka puro
nas veias a cor azul diluída
era meia-noite ou meio-dia?

Os acordes da tua boca perduravam,
como pássaros que flutuam num lago.

Nem sempre fui assim, antes havia futuro
haviam razões ou substância para
o conceito da nossa existência.

Parece patético, nos que tanto temos,
tanto intelecto presos neste corpo cadavérico...

A cinza amontoa-se nos cinzeiros , nas esquinas,
o cheiro a sovaco, os uivos da consistência...

Nem sempre fui assim, antes havia abril...

Comentários

  1. cara amiga, antes havia razoes para a existencia...

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  2. E de Abril já quase só resta o nome...
    Excelente poema, gostei das tuas palavras.
    Beijo.
    PS: Bárbara, o poema é o que os olhos do leitor quiserem ver (respondendo à tua pergunta...).

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  3. PS2:
    Obrigado pela tua visita, volta sempre.
    PS3:
    Escreve mais vezes...

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  4. [...]
    "os acordes da tua boca perduravam
    como pássaros que flutuam num lago"
    [...]
    Gostei destes versos.
    Bom Domingo, beijos.

    PS: já tinha comentado há dias...

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  5. Nesta terra linda e verde
    As pedras guardam mil e um segredos
    Um arpão rasga o ar na procura do mal
    Um traidor veste um fato de mil medos

    As águas lavarão a lama do caminho
    O vento alisará as pegadas na areia do Mar
    O tempo ficará suspenso por um momento
    Para eu…Orar, Caminhar, Amar…

    Mágico beijo

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