Tu
um quarto, e o olhar agora é de quem não sabe nada.
não quero fazer perguntas
depois de uma noite de temporal desfeita
as palavras são vazias como só as palavras sabem ser...
nada vale a pena. as gaivotas continuam a sobrevoar
as ruas da minha cidade perdida
e a ponte que ligava as margens...era uma miragem
um limbo de passagem...digo "era" mas se nem existia?
fui criada pela inestável cortina de águas
que descem deste céu cinzento...
e aqui estou eu, sentada na companhia de quatro cadeiras vazias
a chávena de chá de tília esta intacta
e o meu eu é um vulto, boneca inerte
sobrevoando as ruínas de um cemitério...
não quero fazer perguntas
depois de uma noite de temporal desfeita
as palavras são vazias como só as palavras sabem ser...
nada vale a pena. as gaivotas continuam a sobrevoar
as ruas da minha cidade perdida
e a ponte que ligava as margens...era uma miragem
um limbo de passagem...digo "era" mas se nem existia?
fui criada pela inestável cortina de águas
que descem deste céu cinzento...
e aqui estou eu, sentada na companhia de quatro cadeiras vazias
a chávena de chá de tília esta intacta
e o meu eu é um vulto, boneca inerte
sobrevoando as ruínas de um cemitério...
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