bolor


O bolor dos dias vagos
das horas adormecidas
corre pelas veias...em agonia
paredes lúgubres
manchadas de cólera
de secreções amareladas
onde crescem fungos
nas janelas
Sinto na pele
organismos estranhos
líquidiz turva e espessa
compressas de tortura
cobrem as feridas que não saram
os dias que não passam
as nauseas estonteantes
corredores húmidos
cadeiras bambas...
sobre chão decomposto...
Por entre os cheiros a enfermidade
todos os momentos felizes
se esvaem da imaginação
num estado tão frágil
o mundo perde-se na minha mão...

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