És mentira
No dramatismo encenado
de cada gesto.
No desfecho coreografado
de cada momento.
Na esfera ilusória
do tempo vejo-te,
absolutamente fulminante.
Serás tu, talvez,
aquilo que o olho percebe
apenas a aparência
que não transcreve
o verdadeiro significado do ser
Nem o gestualismo da teu vulto
a tinta que escorre
na enlouquecia do tumulto
subordina o inconsciente.
Serás tu, talvez, hipocrisia
criadora de delírios
fingidora de emoção
mentiras que não
valem a pena existir,
e as quais tu
chamas de paixão...
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