Bárbara
Vejo-te estilhaçada na cama
teu cabelo ruivo escorrido
como cobre derretido
tua voz soturna e meiga.
Desejo cada ínfima parte do teu prazer
tua carne macia a escorrer
por entre os dedos
o cheiro branco dos lençóis.
Enquanto a demência
dum sorriso aligeira a veemência
do meu delírio...
(re)vejo-te por entre o ar abafado da noite
adormecida no meu peito...
deixando tudo ao abandono
num perfeito doce jeito
de escrava sem dono.
harmonioso..
ResponderEliminargostei!